O Globo
O ex-jogador e comentarista esportivo Edmundo Alves de Souza Neto foi preso, na madrugada desta quinta-feira, em um flat na Rua Amauri, no Itaim Bibi, na Zona Oeste de São Paulo. Ele foi encontrado por agentes da 3ª Delegacia Seccional Oeste da Capital, localizada junto ao 14º Distrito Policial, de Pinheiros.
Os policiais receberam uma denúncia anônima por volta das 23h dizendo que o ex-jogador estava naquele local e requisitaram o mandado de prisão expedido no Rio. Edmundo estava sozinho e não ofereceu resistência à prisão. O ex-jogador chegou à delegacia à 1h50m e prestou depoimento até as 4h30m. O ex-atleta fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal da região da Ceagesp, também na Zona Oeste. Após o exame, Edmundo retornou para a delegacia, onde ficará preso até a chegada de policiais civis cariocas que buscarão o ex-jogador. A expectativa é que ele siga para o Rio ainda nesta quinta-feira. O advogado de Edmundo, Arthur Lavigne, ainda tenta um recurso para conseguir a liberdade provisória do ex-jogador.
O delegado titular da Polinter, Rafael Willis, informou no fim da noite de quarta-feira que as buscas por Edmundo tinham sido interrompidas temporariamente, até que a polícia recebesse novas informações sobre o paradeiro dele. Durante o dia, agentes da Polinter realizaram uma ação para cumprir o mandado de prisão contra Edmundo . De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, os agentes passaram em cinco endereços e, no último, encontraram apenas a mulher e a secretária do ex-jogador, que foram informadas sobre a situação.
O ex-atleta passou a ser procurado pela Polícia Civil do Rio depois que o juiz Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, da Vara de Execuções Penais do Rio, ordenou a prisão dele por conta de um acidente de carro em dezembro de 1995, que terminou com três mortos e três feridos na Lagoa. Na terça-feira, o juiz rejeitou a alegação de prescrição do crime. Segundo o magistrado, ainda não ocorreu o lapso temporal exigido pela lei.
O ex-jogador de futebol e comentarista esportivo foi condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semi-aberto por homicídio culposo e lesão corporal culposa. A sentença que condenou o ex-jogador foi proferida pela 17ª Vara Criminal da Capital. Ele recorreu, mas a 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio manteve a decisão no dia 5 de outubro de 1999. Em 2007, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a decisão que negou a suspensão condicional do processo do ex- jogador.
Edmundo foi condenado pelas mortes de Joana Maria Martins Couto, que estava no carro do jogador no momento do acidente, e de Alessandra Cristini Pericier Perrota e Carlos Frederico Brites Tinoco Pontes, que estavam no outro veículo envolvido no acidente. O jogador também foi condenado pelas lesões corporais provocadas em Roberta Rodrigues de Barros, Débora Ferreira da Silva e Natasha Marinho Ketzer.
Os policiais receberam uma denúncia anônima por volta das 23h dizendo que o ex-jogador estava naquele local e requisitaram o mandado de prisão expedido no Rio. Edmundo estava sozinho e não ofereceu resistência à prisão. O ex-jogador chegou à delegacia à 1h50m e prestou depoimento até as 4h30m. O ex-atleta fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal da região da Ceagesp, também na Zona Oeste. Após o exame, Edmundo retornou para a delegacia, onde ficará preso até a chegada de policiais civis cariocas que buscarão o ex-jogador. A expectativa é que ele siga para o Rio ainda nesta quinta-feira. O advogado de Edmundo, Arthur Lavigne, ainda tenta um recurso para conseguir a liberdade provisória do ex-jogador.
O delegado titular da Polinter, Rafael Willis, informou no fim da noite de quarta-feira que as buscas por Edmundo tinham sido interrompidas temporariamente, até que a polícia recebesse novas informações sobre o paradeiro dele. Durante o dia, agentes da Polinter realizaram uma ação para cumprir o mandado de prisão contra Edmundo . De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, os agentes passaram em cinco endereços e, no último, encontraram apenas a mulher e a secretária do ex-jogador, que foram informadas sobre a situação.
O ex-atleta passou a ser procurado pela Polícia Civil do Rio depois que o juiz Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, da Vara de Execuções Penais do Rio, ordenou a prisão dele por conta de um acidente de carro em dezembro de 1995, que terminou com três mortos e três feridos na Lagoa. Na terça-feira, o juiz rejeitou a alegação de prescrição do crime. Segundo o magistrado, ainda não ocorreu o lapso temporal exigido pela lei.
O ex-jogador de futebol e comentarista esportivo foi condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semi-aberto por homicídio culposo e lesão corporal culposa. A sentença que condenou o ex-jogador foi proferida pela 17ª Vara Criminal da Capital. Ele recorreu, mas a 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio manteve a decisão no dia 5 de outubro de 1999. Em 2007, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a decisão que negou a suspensão condicional do processo do ex- jogador.
Edmundo foi condenado pelas mortes de Joana Maria Martins Couto, que estava no carro do jogador no momento do acidente, e de Alessandra Cristini Pericier Perrota e Carlos Frederico Brites Tinoco Pontes, que estavam no outro veículo envolvido no acidente. O jogador também foi condenado pelas lesões corporais provocadas em Roberta Rodrigues de Barros, Débora Ferreira da Silva e Natasha Marinho Ketzer.
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