ABSURDO! USO DE CARROS OFICIAIS CUSTA R$ 1,6 BILHÃO AOS COFRES PÚBLICOS


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Despesa com veículos, combustíveis, manutenção e transporte de servidores supera o volume total de desembolsos que os ministérios do Turismo e do Transporte realizaram em 2017. Os dados são da ONG Contas Abertas


A administração pública federal gastou R$ 1,6 bilhão em 2017 com carros oficiais e outros custos para viabilizar o transporte de servidores e autoridades, segundo a ONG Contas Abertas. Nesse retrato, entram os pagamentos com veículos, combustíveis, manutenção, pedágios e outros. De acordo com especialistas, o volume é considerado alto e demonstra que ainda há desperdícios no setor público.

A título de comparação, o montante é suficiente para construir mais de 21,3 mil unidades do programa Minha Casa Minha Vida e ajudar cerca de 44,7 mil pessoas sem moradia. Além disso, ao se considerar o custo anual médio de R$ 28,8 bilhões do Bolsa Família (R$ 2,4 bilhões mensais), o valor poderia beneficiar 761 mil famílias.

O economista e secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, destaca ainda que o volume é superior a todas as despesas que o Ministério do Turismo e o Ministério do Esporte tiveram juntos em 2017. Além disso, em um momento de corte de gastos públicos, o gasto ficou estável em relação a 2016. As instituições defendem que vêm adotando medidas para redução desses custos.

O Executivo federal, por exemplo, com iniciativas do Ministério do Planejamento, implementou ações para derrubar o número de automóveis que estão em circulação e terceirizar o transporte de funcionários públicos.

Mesmo assim, Castello Branco ressalta que outras ações são necessárias para evitar mais evasão de dinheiro público. “Acredito ser possível a redução ainda maior desses gastos. No momento, por exemplo, são necessárias medidas de contenção das despesas com combustíveis, tendo em vista a elevação acentuada dos preços (por conta do aumento internacional do preço do petróleo)”, alega o especialista.

PALHAÇADA...
Apesar do número elevado, o Ministério do Planejamento divulgou que houve uma queda nos gastos com combustíveis e manutenção de veículos em 2017, saindo de R$ 792,2 milhões para R$ 750,1 milhões. Os economistas avaliam que a redução pode ser ainda maior.

Dando continuidade à série de reportagens Pequenos grandes gastos, o Correio mostra que ainda é possível cortar esses e outros desperdícios. No ano passado, apesar do governo federal ter diminuído as despesas discricionárias — aquelas que não são obrigatórias e podem ser evitadas —, especialistas contam que falta um empenho maior dos órgãos para controlar as cifras consideradas pequenas, mas que são essenciais para outros serviços prioritários.

No tema de hoje, Castello Branco destaca que será preciso, ainda, fazer com que os funcionários públicos e as autoridades tomem medidas para minimizar a quilometragem percorrida, visando um custo menor. “É preciso otimizar o uso de veículos e restringir a circulação ao mínimo necessário”, ressalta o especialista.


Fonte: Correio Brasiliense

MARANHÃO TEM 1,8 MILHÕES DE INADIMPLENTES INSCRITOS NO SERASA


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A Serasa está com um projeto que vai levar educação financeira gratuita para a cidade de São Luís. Trata-se de um caminhão itinerante com 15 metros e 2,60 de largura, onde a população poderá fazer, por exemplo, autoconsulta de CPF, conhecer a pontuação de crédito com o SerasaScore, abrir o Cadastro Positivo, fazer alerta de documentos extraviados e receber orientações para regularização de pendências financeiras e renegociação de dívidas atrasadas.
O Caminhão estará em São Luís entre os dias 01 e 04 de maio, ou seja, manhã, terça-feira à próxima sexta feira, das 8h às 18h, no Terminal de Integração da Praia Grande. Av. Sen. Vitorino Freire, 6744 – Centro, São Luís – MA.
É importante ao consumidora ida ao caminhão fazer sua consulta de CPF. Metade da população brasileira não tem acesso qualificado à internet para fazer esse tipo de consulta. Esse é um projeto bem importante, principalmente você considerar o número de inadimplentes de São Luis, que é de 431.4 mil. O número de inadimplentes totais no Maranhão é de 1.8 milhões.
Opinião do Leitor
Chuva de inadimplentes no MA. Pior é, que é no Brasil todo. Com a facilidade de crédito no governo Lula e Dilma,muitas famílias fizeram empréstimos bancários com juros altíssimos, mas com o tempo, o salário foi ficando defasado, aumento da inflação e consequentemente várias pessoas, tiveram que parar de pagar os empréstimos, para poder, ter no mínimo, o básico em básico para sobrviver.

 A política do PT foi essa. Enriquecimento dos grandes e, endividamento dos pobres. Carros e motos nas garagens, mas nome sujo e dificuldade financeira. ( Ulisses)


FLÁVIO DINO CHAMA ADVERSÁRIOS DE “DEMÔNIOS” E DIZ QUE GOSTARIA DE DISPUTAR A ELEIÇÃO DESTE ANO COM ROSEANA SARNEY, A “PRINCESA DA OLIGARQUIA”

Governador Flávio Dino

POLÍTICA
Indignado pela veiculação de uma reportagem, exibida no domingo (22), no programa Fantástico, da Rede Globo, sobre a suposta ordem de dentro da Polícia Militar para fichar e monitorar adversários políticos do governo que “podem criar embaraços no pleito eleitoral”, o governador Flávio Dino (PCdoB) usou as redes sociais para atacar a família Sarney, proprietária da filiada da Globo no Maranhão.

Na reportagem, assinada por Alex Barbosa, foram ouvidos os deputados Sousa Neto (PRP) e Eduardo Braide (PMN), ambos da oposição, e o secretário de Segurança Publica, Jefferson Portela. O oficial que seria o autor das ordens não quis se pronunciar e a defesa do governador foi feita com reprodução de imagens de suas postagens sobre o caso no Twitter.

Num dos trechos mais violentos do seu desabafo, Flávio Dino chama seus adversários de “demônios” e diz que gostaria de disputar a eleição deste ano, quando tentará a reeleição, com a “princesa da oligarquia”, numa referência à ex-governadora Roseana Sarney. “Terei o maior prazer de debater todos os temas na TV do Sarney, já que eles só me entrevistam no período eleitoral”.

Flávio Dino, mais uma vez, disse que a operação da polícia é “uma armação ridícula”, e garante que jamais ordenou ou concorda com esse tipo de monitoramento dos adversários. “Estamos dizendo e provando isso há mais de 3 dias”, disse ele, embora a polícia tenha pedido um prazo de 20 dias para apresentar a versão oficial deste caso.

O governador também reclamou porque a emissora não faz cobertura dos seus eventos, tampouco das ações do seu governo, e queixou-se até porque as manifestações de carnaval em que ele aparecia não foram mostradas em rede nacional. “Essa tal TV do Sarney não faz reportagem sobre um único programa governamental”, reclamou.

Eis a íntegra da nota:

Globo no Maranhão é a TV do Sarney, que faz essas reportagens veiculadas nacionalmente. Chamam isso de “jornalismo” e “democracia”. No caso, imputar a mim um papel assinado por um tenente-coronel que nem sei quem é. E sobre algo que jamais ordenei ou concordei.

Estamos dizendo e provando isso há mais de 3 dias. Que eu jamais ordenei, concordei ou autorizei a assinatura do tal papel. Que isso é mais uma armação ridícula. Mas do que adianta ? Os pequenos interesses coronelistas e delírios fascistas insistem nesse “jornalismo”.

TV do Sarney todas as semanas produz material distorcido sobre o Maranhão e tenta veicular na Globo. Isso desde 2015. Acham que isso vai devolver o poder a eles? Ou é só maldade mesmo?

Essa tal TV do Sarney não faz reportagem sobre um único programa governamental. Nada. Até eventos como carnaval tentam esconder. Só maldade e perseguição todos os dias, o dia inteiro. E chamam isso de “jornalismo”.

Mas não me abato com nada. Tenho muita fé em Deus e por isso não tenho medo desses demônios. E tenho muita confiança no trabalho sério e honrado que fazemos e divulgamos nas redes sociais. Já que a TV do Sarney esconde.

Espero que a princesa da oligarquia dispute a eleição para o governo. Terei o maior prazer de debater todos os temas na TV do Sarney, já que eles só me entrevistam no período eleitoral, quando são obrigados por lei.

VAMOS, QUE VAMOS!

COLINAS/MA: HOMEM MATA O PRÓRPIO FILHO À GOLPES DE FACA


 

 FIM DO TEMPOS!
Crime Bárbaro
Um elemento,  identificado apenas como José Alberto Pereira da Silva, de 30 anos, está sendo procurado pela polícia suspeito de assassinar o próprio filho de apenas 05 anos  a golpes de faca no bairro Liberdade, no município de Colinas. O crime foi registrado na madrugada de domingo (22). 

De acordo com informações da Polícia Militar de Colinas, José Alberto Pereira estava sob efeito de bebida alcoólica e entorpecentes e foi até a casa da ex-companheira, não identificada, para matá-la e , por não ter encontrado a mulher, desferiu diversas facadas contra o filho pequeno que estava dormindo na residência. 

A criança, não identificado, não resistiu aos ferimentos e  morreu. O suspeito empreendeu fuga e está sendo procurado em um matagal da cidade. O caso está sendo acompanhado pelo delegado Rildo Portela. Os moradores da cidade de Colinas, revoltados após o crime bárbaro, querem linchar o suspeito. 

PSB SE EMPOLGA COM POSSÍVEL CANDIDATURA DE JOAQUIM BARBOSA: "TEM ESPAÇO PARA DAR CERTO"

Casagrande e Joaquim Barbosa
Renato Casagrande, secretário-geral do PSB, com Barbosa após a reunião de ontem, quinta 19

SE CONFIRMAR DE FATO A CANDIDATURA, SERÁ O ÚNICO COM FICHA TOTALMENTE LIMPA.

Ontem, quinta-feira 19, Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federa,  reuniu-se com lideranças do PSB para discutir sua possível candidatura ao Planalto em 2018. Filiado ao partido recentemente, Barbosa, não confirma se será ou não um postulante e mantém uma postura enigmática.
"Não consegui ainda convencer a mim mesmo de que devo ser candidato", afirmou à mídia. A demora para formalizar sua entrada na disputa, que pode ser definida até 15 de agosto, não o incomoda. "Who Cares (Quem se importa)?", devolveu a um jornalista que lhe perguntou se a espera poderia afetar possíveis alianças partidárias.

Entre as lideranças do partido, a empolgação com o ex-ministro é nítida. Seu bom desempenho na mais recente pesquisa Datafolha aumentou a confiança da legenda. Ele desponta com 8% das intenções de voto em um cenário com Lula candidato. Sem o ex-presidente, atinge 10%. 
A reunião da quinta-feira 19 foi a primeira de Barbosa com as principais lideranças do partido. "A conversa foi muito boa", diz Renato Casagrande, secretário-geral do PSB. "Lógico que não teve nenhuma decisão, nem por parte do partido nem por parte dele. Agora é convivência cotidiana, para podermos ganhar confiança na relação. Temos tempo para decidir. Isso pode ir consolidando a candidatura dele."
Segundo o secretário-geral, a indecisão sobre disputar ou não as eleições também é do partido, e não apenas de Barbosa. "Eu tenho plena convicção de que há poucas diferenças em relação à candidatura dentro do partido. As resistências vão sendo rompidas com o tempo." Segundo Casagrande, a restrição ao ex-ministro no partido ainda existe, mas é minoritária. "Como a posição política do Joaquim é muito semelhante à posição do PSB, ele pode ganhar confiança na relação partidária e teremos sintonia no futuro. Depende do partido e dele, mas tem espaço para dar certo".
Casagrande define a posição de Barbosa como "equilibrada, mas de centro-esquerda". "Ele não é uma liderança conservadora, reacionária. É um político moderno." Ele diz acreditar que o ex-ministro teria condições de ganhar apoio de parte do eleitorado de Lula, caso o ex-presidente não possa disputar as eleições. "Ele se identifica com a parte da sociedade mais progressista".
Por ora, Barbosa mostra bons resultados especialmente nos estratos médios e altos. Nos cenários com Lula, ele registra, segundo o Datafolha, 15% das intenções de votos entre os eleitores mais escolarizados e 12% entre aqueles com renda superior a 10 salários mínimos. Seu patamar no Sudeste também é superior à sua performance nacional: 11%.
Nos cenários sem Lula, os dados revelam que sua performance pouco se altera. Ele sobe de 8% para 10%, uma variação de apenas dois pontos percentuais, igual à de Jair Bolsonaro. Marina Silva é a única candidata que parece ganhar alguns votos de eleitores do ex-presidente: ela sai de 10% para 15%.
A condução do caso do "mensalão" pelo ex-ministro, que liderou o julgamento de líderes históricos petistas como José Dirceu e José Genoíno, não é visto por Casagrande como um empecilho para Barbosa ter boa performance na esquerda. "As pessoas gostam de sua posição firme e coerente como juiz, não acho que isso o prejudique."
Barbosa tem conversa com economistas mais próximos do mercado, a exemplo de Delfim Netto e Eduardo Gianetti, conselheiro de Marina Silva. “De fato, o PSB e o Joaquim não tem qualquer posição que possa assustar os investidores. Buscamos uma política econômica que seja instrumento de redução da desigualdade, mas ninguém vai apresentar propostas desequilibradas que possam isolar o País do resto do mundo."
Em 2014, Gianetti participou da campanha de Marina pelo PSB, após Eduardo Campos, então cabeça de chapa, morrer em um acidente aéreo. A aproximação de Barbosa com o conselheiro de Marina dá indícios de que uma reaproximação entre a líder da Rede e o ex-ministro não pode ser descartada. Há conversas partidárias em curso, mas por ora não há acordo entre os presidenciáveis.

PERIGO! UM PARTIDO TRANSFORMADO EM SEITA

Crédito: Paulo Pinto
APOIO SINDICAL Lula no seu derradeiro ato renega a condição de ser humano. Virou ideia (Crédito: Paulo Pinto)

O PT deixou de lado programas, propostas e ideologia para venerar seu líder a qualquer custo


Uma das características marcantes das seitas é a idolatria cega aos seus líderes, elevados a seres especiais com autoridade divina e liderança existencial. Quando o fanatismo invade o terreno político, os programas e as bandeiras partidárias se tornam descartáveis. Cedem lugar à adoração e à reverência, típicas de culto. Os militantes se transformam, então, em indivíduos abnegados, desprovidos de espírito crítico e freios morais. Ao acreditarem na infalibilidade dos caciques por eles venerados, a ponto de incluírem a alcunha deles em seus nomes, mesmo quando condenados e presos por corrupção, os “fiéis” exibem traços de fundamentalismo. Foi o que o Brasil testemunhou nos últimos dias, em meio ao espetáculo deprimente em que se transformou a prisão de Lula e os dias que a sucederam. No domingo 8, com o petista já encarcerado na sede da PF em Curitiba, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, parecia cumprir uma liturgia ecumênica. Como se exortasse o rebanho a adorar seu “deus”, ela pronunciava frases repetidas como um mantra. “Não vamos sair daqui”, ditava Gleisi. “Não vamos sair daqui”, copiavam eles. “Ocupar e resistir”, ordenava. “Ocupar e resistir”, assentia a turba. Até o bordão final, entoado em uníssono: “Eu sou Lula”. Semelhante ao cortejo de uma seita, a dispersão se deu vagarosamente.

O líder adorado tinha dado o tom no dia anterior. Segundo ele, a polícia havia prendido seu corpo, não sua mente, como se ele fosse a reencarnação de Jesus Cristo. “Não sou mais um ser humano, sou uma ideia”, (QUE ABSUSRDO!) pregou Lula durante discurso feito horas antes de ser conduzido à cadeia. Ato contínuo, os militantes choravam, gritavam, se embriagavam, literalmente, e transformavam os momentos de tensão da prisão do morubixaba petista num ato de auto-imolação. Enfim, compunham uma atmosfera de histeria coletiva. Dois dias depois de dizerem “Eu sou Lula” em frente à PF, Gleisi e mais 36 políticos virariam Lula na prática. Acrescentaram o nome do ex-presidente, outrora apelido, em seus registros parlamentares. Assim, Gleisi passou a se chamar “Gleisi Lula Hoffmann”, Paulo Pimenta, “Paulo Lula Pimenta” e assim sucessivamente. Impressionados com a reação dos petistas, agentes da PF local chegaram a compará-los a seguidores de seitas radicais, como a de Jim Jones, um pastor do Tempo Popular, com orientação socialista, que no auge de sua insanidade ordenou que seus 918 discípulos cometessem o suicídio coletivo em Jonestown em 1979, depois de submetê-los a um intenso processo de lavagem cerebral.

A história da humanidade está repleta de exemplos de que sempre quando a política se mistura com o fanatismo, o resultado é desastroso para a democracia. Quase sempre levam ao totalitarismo. Aconteceu em Cuba, com Fidel Castro, e na Venezuela, com Hugo Chávez, agora replicado por seu herdeiro Nicolás Maduro. Lá, a manipulação popular acabou empurrando o país ao caos social. Na Europa, o fanatismo aliado à política descambou no fascismo de Benito Mussolini na Itália e no nazismo de Hitler, na Alemanha da década de 40. O saldo não poderia ter sido mais funesto: milhões de judeus foram asfixiados em câmeras de gás por discordarem de um louco varrido. Daí o perigo desse comportamento tão alucinante quanto oportunista.

Os dirigentes petistas parecem não se importar com isso. A ordem é manipular as massas na tentativa de regressar ao poder a todo custo, nem que seja para levar o País ao abismo econômico e social, como ocorreu durante o governo Dilma Rousseff. Por isso, nos últimos dias, fizeram de tudo para ampliar a atmosfera mística em torno da prisão de Lula, que em carga de dramaticidade e holofotes lembra em muito o episódio da detenção do ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson, televisionada ao vivo para todo País. Para manter a toada de culto ao personagem, pela manhã, liderados por Gleisi Hoffmann, os mil manifestantes que acampavam nas imediações da PF, passaram a gritar: “Bom dia companheiro Lula”. As saudações se repetiam à tarde e à noite, antes do repouso do petista. O PT também deslocou o QG do partido para Curitiba. A sigla anunciou que estava transferindo sua sede nacional, que funciona em São Paulo, para a capital paranaense na segunda-feira 9. No mesmo dia, aproveitou para promover uma reunião da Executiva Nacional para reafirmar que “Lula será o candidato do PT a presidente”, mesmo preso, mesmo à revelia da lei da Ficha Limpa. Ao abandonarem seus gabinetes em Brasília e se instalarem permanentemente na cidade, senadores, como Roberto Requião (MDB), além de Gleisi e Lindbergh, praticamente passaram a dar expediente na porta da cadeia. Como cada senador custa para a União R$ 1,2 milhão por ano, segundo levantamento da Transparência Brasil, se eles ficarem um mês por lá, como prometem, o País estará desperdiçando uma verdadeira fortuna.

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MAIOR PARTE DOS BRASILEIROS APOIA PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA, APONTA PESQUISA...

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Prisão após 2ª instância é aprovada por 57%, diz pesquisa Datafolha

JUSTIÇA

A maior parte dos brasileiros defende que um condenado pela Justiça comece a cumprir pena após decisão de segunda instância — e não só quando terminarem todos os recursos, o chamado trânsito em julgado. Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira mostra que 57% dos brasileiros apoiam a antecipação da prisão, enquanto 36% afirmam que o mais justo é esperar a passagem do processo por todas as instâncias judiciais.

Em 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu a favor da prisão após condenação em segunda instância. O assunto voltou à tona há duas semanas, durante o julgamento de um habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo. A Corte manteve o entendimento de dois anos atrás, mas cinco ministros defenderam que prevaleça o entendimento de que ninguém pode ser condenado antes do fim dos recursos.


Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, onde cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.
O cumprimento da pena foi autorizado na semana passada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), a segunda instância da Lava-Jato, embora a defesa do petista argumente que ainda tinha direito a um recurso na corte — o embargo do embargo de declaração, que será analisado nesta quarta-feira.

Além da questão do cumprimento de pena, o Datafolha pesquisou o apoio da população à operação Lava-Jato. Ao todo, 84% dos brasileiros acreditam que a investigação deve continuar, enquanto 12% defendem seu fim.

Já a confiança de que a corrupção no país vai diminuir depois da operação caiu. Em setembro do ano passado, 44% dos entrevistados acreditava que os crimes diminuiriam. Neste mês, o índice caiu para 37%. Por outro lado, 51% afirmam que a corrupção "continuará na mesma"; em setembro, eram 44%.
O Datafolha ouviu 4.194 pessoas em 227 municípios do país entre 11 e 13 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

'NÃO HÁ SENTIDO NA EXISTÊNCIA DO FORO PRIVILEGIADO', DIZ DODGE, PROCURADORA GERAL DA REPÚBLICA

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, durante sessão do Supremo Tribunal Federal na semana passada.  (Foto: Reprodução/TV Justiça)
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, durante sessão do Supremo Tribunal Federal na semana passada. (Foto: Reprodução/TV Justiça)

Dodge defende prisão após 2ª instância e redução do foro privilegiado para reforçar autoridade do Judiciário

Procuradora-geral da República deu uma palestra na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Ela ressaltou que a autoridade do Judiciário deve ser respeitada desde as primeiras instâncias.
JUSTIÇA
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, voltou a defendernesta segunda-feira (16) a possibilidade de executar pena de prisão após condenação em segunda instância e a redução do foro privilegiado para políticos e autoridades nas cortes superiores.

Durante palestra num congresso na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, ela disse que tais medidas reforçam a autoridade dos juízes de primeira instância e dos tribunais de segunda instância.

“Nos acostumamos a um modelo em que a autoridade do juiz e do tribunal de segunda instância era muito fragilizada em um sistema de quatro instâncias. Ficava-se sempre aguardando a resposta de cortes superiores", afirmou a procuradora para uma palestra formada de estudantes de Direito.

"Esse sistema tem restabelecido, o que em qualquer pais é muito importante, a autoridade do Judiciário desde a primeira instância. É um fator que tem sido compreendido pela população como relevante, e acho que é muito essencial. Cada juiz precisa ter a autoridade da sua própria decisão garantida”, disse a procuradora-geral sobre a execução da pena", completou Dodge.

Em 2016, a Procuradoria Geral da República (PGR) defendeu a possibilidade de prender um criminoso após a condenação em segunda instância, tese aprovada no Supremo Tribunal Federal (STF) por maioria de 6 votos a 5. No entanto, recentemente, cresceu a pressão sobre a Corte para rever essa possibilidade.

Defensores da prisão após segunda instância alegam que, de outro modo, réus com condições de pagar bons advogados podem arrastar o processo por meses e até décadas.

Do outro lado, quem é contra esse entendimento afirma que ele fere a Constituição e a presunção de inocência. O caso de maior repercussão recente de um réu preso após condenação em segunda instância é do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Foro privilegiado

 

Na palestra, Dodge foi questionada se vê uma tendência em diminuir o alcance do foro privilegiado – no STF, já existem 8 votos a favor de mandar à primeira instância investigações de autoridades não relacionadas ao cargo; o julgamento será retomado no próximo dia 2 de maio.
Fonte: g1.com


• 42 TESTEMUNHAS DEVEM SER OUVIDAS EM PROCESSO QUE INCLUI AMIGOS DE TEMER


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A pedido do MP, juiz autoriza depoimentos de 42 testemunhas 
no processo em que amigos de Temer são réus
Elas vão depor no processo do chamado 'quadrilhão do MDB'. Depoentes são, na maioria, delatores
 delatores da Lava Jato. Ministério Público quer que eles detalhem suposto esquema de propinas.

O Juiz da 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília , Marcus Vinicius Reis, autorizou os depoimentos de 42 pessoas no processo em que amigos do presidente Michel Temer se tornaram réus acusados de integrar uma organização criminosa.

O juiz atendeu a pedido do Ministério Público Federal no Distrito Federal. Do total de 42 testemunhas, a maioria é de delatores – 36 são colaboradores da Lava Jato – que serão ouvidos no processo do chamado "quadrilhão do MDB".

Entre os réus dessa ação penal, estão os ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Alves e os amigos do presidente Michel Temer João Batista Lima Filho, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo; o advogado José Yunes, ex-assessor de Temer; e o ex-deputado e ex-assessor da Presidência Rodrigo Rocha Loures.

Entre as testemunhas a serem ouvidas no processo estão o ex-ministro Antônio Palocci , o empresário Marcelo Odebrecht, do grupo Odebrecht; Ricardo Pessoa, da empreiteira UTC; o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró ; o operador Fernando Baiano; o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e o ex-senador Delcidio do Amaral.

O Ministério Público diz que Yunes e Lima serviam de emissários e arrecadadores de propina para o partido e para Temer. De acordo com o MP há suspeita de que Loures fosse emissário de Temer na Caixa Econômica Federal em um suposto esquema de desvios. Todos negam as acusações. O MP pediu as prisões dos investigados sob o argumento de que havia risco de cometerem crimes, mas o juiz Marcus Vinicius Reis negou o pedido.

Os amigos do presidente, Yunes , Lima e Loures já foram presos em outras investigações. Yunes e Lima cumpriram prisão temporaria na Operação Skala, no início do mês, que investiga empresários do setor de portos e as relações deles com amigos do presidente em troca de supostos benefícios . A pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, os soltou antes do fim do prazo inicial da prisão temporária.

Loures foi preso a partir da delação da JBS, em junho do ano passado, por causa da mala com R$ 500 mil que teria recebido de Ricardo Saud, delator e ex-diretor do grupo J&F. Menos de um mês depois ele conseguiu liberdade com restrições, por decisão do ministro Edson Fachin, do STF.
Por Camila Bomfim, TV Globo, Brasília